quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pra sair desse tormento
E te esperar
Mantendo o meu corpo calmo
Pra deixar o tempo correr
E tentar dizer
O que eu realmente acho
Não posso te atropelar
Nem te pedir
Pra ficar aí sozinho
Não sei nem como te falar
Que na verdade
Quero ter você comigo

Pra te dar colo e te ver deitado
Na minha cama
E não naquele sofá emprestado

Daria um pedaço do meu medo
Pra saber se você tem coragem
A distância entrelaça os nossos dedos
Pra encurtar a viagem

Como poderia saber
Se não fosse correr
Atrás de encontrar
Os seus perdidos
Já sei que alguém aí
Já te controla
Na tempestade me contento com seus pingos
Você respirou aqui
no meu pescoço
Da janela todos
os prédios ali nos ouvindo
Se eu me escondo aqui
nesse lugar tranquilo
Não se esqueça
que pro caos eu tô partindo
Pra te dar colo e te ver deitado
Na minha cama
E não naquele sofá emprestado

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