quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Eu queria não estar ali quando o sol cruzou com a lua, quando o vento derrubou as folhas secas das árvores;
Eu não deveria estar presente quando as nuvens dissiparam a chuva; quando a porta foi aberta, nem muito menos quando uma outra porta foi fechada.
Trancou-me o medo.
Prendeu-me os olhos.
Fez-me refém o silêncio.
Eu preferia continuar sem saber da existência que faz estranha a quem mais conheço: eu!
A memória só deveria ser lembrança quando a disritmia do coração fosse permissível."

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