quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não entendo

Não entendo amizades por interesse
Não entendo casamentos por conveniência
Não concebo a existência de gente que abandona seus antigos, amores ou amigos, pelo jogo do quem dá mais
Mas existem
Surpreendo-me, ainda, e graças à Deus, quando reconheço essa gente
É que eu me recuso à conformação
Rejeito toda relação com o princípio da substituição
Mas são tantos assim que me pergunto qual é o meu lugar no mundo
Poucos são os que realmente vivem comigo, infelizmente, porque sempre acreditei que a soma que se multiplica, e que se sabendo o que é respeito, nos eleva, nos faz crescer
E felizmente, porque diferente de toda essa gente, vivo sorrisos sinceros, lágrimas triste de verdade, abraços demorados que substituem palavras, porque essas de nada valem quando os sentidos falam.
E eu sinto, eu sinto mais do que falo. Eu sou sentida por falar menos também.
É nisto que eu acredito, esta é a minha verdade.
Solidão é palavra que não cabe.

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