quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

      Não da queria me calar não expressar nada, nem uma palavra se quer, mas não da...
Mais tarde sei que vo querer voltar no tempo e não dizer nada... Mas agora tenho que por pra fora, isso que nem sei explicar... Só sei que dói, fins doem... E o fim é inevitável, pode ate ser adiado, mas um dia ele chega...
    Agora não sei como vou fazer, como vou passar os dias sem vc... Cada musica vai lembrar vc, cada canto do quarto, o travesseiro com o seu cheiro a blusa de frio pendurada na cadeira, os risos  e aquele alpendre, cada dia que passar eu vou sentir sua falta, falta de ar, falta de Vc, falta de abraço de calor... Vou sentir falta da sua mordida na minha orelha, das suas mãos frias nas minhas costas, das minhas mãos de baixo da sua camisa, de nos de baixo do cobertor... Vou olhar pra cabeceira da cama e lembrar daquela baratinha que quase nos deixou em maus lençóis, vou sentir vontade de te morder, de querer arrancar um pedacinho seu e não vou te ter ao lado... Sei que vai passar, já passou uma vez, mas ate lá o que eu faço...
         Vou sentir falta do teu ombro que era meu porto seguro, meu amparo, vou sentir saudades de vc, como nunca senti antes... Vou querer meu atirador e vou ter só sua jaqueta... Vou querer teu abraço e vou sentir um vazio entre os braços, e cada banco daquela praça vai me lembrar vc, cada degrau daquela escada vai sempre ser lembrança da sua chegada, do nosso encontro, das minhas confissões e um pedido, uma promessa... Sei que adiei esse dia, sei que fiz mal em fazê-lo, mas assim me preparei, não muito bem, mas me preparei...

Dói e não há o que eu faça para parar de doer... Dói e eu não quero q pare, não agora, não hoje... 
Vou sentir falta do teu colo do teu carinho de vc... Vou sentir falta só seu AIAI VEI, vou sentir saudades de nós, "o mais simples e o mais complicado”.

Ainda te amo...              Desculpa por isso

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