. Caio Fernando AbreuRespirou fundo. Morangos, mangas maduras, monóxido de carbono, pólen, jasmins nas varandas dos subúrbios. O vento jogou seus cabelos ruivos sobre a cara. Sacudiu a cabeça para afastá-los e saiu andando lenta em busca de uma rua sem carros, de uma rua com árvores, uma rua em silêncio onde pudesse caminhar devagar e sozinha até em casa. Sem pensar em nada, sem nenhuma amargura, nenhuma vaga saudade, rejeição, rancor ou melancolia. Nada por dentro e por fora além daquele quase-novembro, daquele sábado, daquele vento, daquele céu azul – daquela não-dor, afinal”
...São pensamentos soltos no ar sobre tudo e sobre nada São palavras incontidas na imensidão do pensar...
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
adorei,achei tao a minha cara
ResponderExcluir