Eu me lembro da esquina, eu me lembro de como aconteceu e como foi perfeito, eu lembro como aquele lugar se tornou o nosso refugio, como se a esquina fosse os opostos se encontrando, foi o nosso encontro, foi a nossa oposição, nossa disposição... Tem dias que quero um abraço, o seu abraço, tem dias que quero suas mãos envolvendo as minhas, tem dias que quero aquela dor no pescoço de tanto olhar para você, eu tão pequenina perto de você, tão frágil, você tão alto, tão grande, tão seguro; tão meu... E eu o deixei ir, e me senti tão fraca, eu não tinha mais você para me segurar, senti tanta falta, doeu tanto... eu me acostumei com a dor, com o tempo eu nem percebia que doía, eu não soube mais de você, eu não o vi mais no nosso refugio, eu não sabia mais sobre a sua vida, você já não fazia parte da minha... mas depois de tanto tempo você quis conversar, eu quis ouvir, eu quis ter o tempo que perdemos, eu quis dizer sim para as suas vontades, eu quis o que havia sido, mas o tempo passou, e o amor já não é o mesmo, ele sempre vai existir, mas ele não é o mesmo, a dor continua aqui, agora um pouco latente, agora evidente, eu segui sem você, eu pude seguir, eu consegui... Você sempre disse que eu era a sua paz, e eu quis tanto que eu fosse a paz que você procurava, você foi a minha paz, você sempre sera a minha paz...
...São pensamentos soltos no ar sobre tudo e sobre nada São palavras incontidas na imensidão do pensar...
sábado, 22 de setembro de 2012
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